domingo, 5 de fevereiro de 2012

mais um daqueles posts egoístas: mais de eu mesma

Passei uma semana incrível, daquelas que tudo é sempre lindo e ótimo, mesmo que falte, mesmo que você ainda queira mais coisas. No fim de semana tinha ao meu lado duas amigas, daquelas que você conhece há quase 10 anos, ou talvez um pouco menos. Mas que independente do tempo de amizade, independente do tempo que ficamos longe,  nada muda entre a gente.
Uma delas teve que ir trabalhar, claro, porque alguém tem que trabalhar sempre né, hahhahaha! Mas, a gente começou a falar de coisas antigas, começamos a olhar fotos compartilhadas virtualmente. Daquelas bem de Flogão mesmo.
Aquele mundo onde todo mundo amava todo mundo. Aquele mundo onde todas as fotos e todas as músicas eram o máximo. Aquele mundo onde todo mundo era BFF de todo mundo. Por isso não julgo os adolescentes de hoje em dia, eu também já usei o eu te amo com a mesma frequencia (ou talvez mais ainda) com que se fala bom dia. Mas já escrevi sobre isso em outubro de 2011.
E lendo cada post daquele, e dando risada de cada drama e de cada momento que para mim parecia o fim do mundo percebi que cresci. Mas que não mudei.
Calma, eu explico. Hoje, dou risada de tudo que outrora parecia que era o fim, que eu não sobreviveria. Mas que sobrevivi. Como uma briga com amigas ou uma divergência de opiniões, entre outras coisas desse tipo. Mas eu continuo tendo a visão extrema do mundo, como ame ou odeie.
O que realmente vale é ter a certeza que um dia aquilo foi importante, que um dia não gostar da mesma banda de suas amigas implicava em não ser do grupo, e que não ser do grupo era extremamente triste e dramático. ERA. Assim como o dia em uma chácara com piscina com uma amiga era mais que perfeito. O que me deixa feliz é poder ler tudo isso hoje em dia e morrer de vergonha e morrer de dar risada.
Cresci, mas não mudei. Meus sentimentos continuam os mesmos. Esse jeito de achar que tudo é o fim do mundo continua igualzinho, só as prioridades que mudaram. Hoje o fim do mundo é não conseguir ser ouvida e respeitada por algo que sei fazer bem, ou ser julgada por algo que não sou quando as pessoas nem sabe quem eu sou na verdade. Tenho certeza que daqui uns 5 ou 6 anos tudo isso vai ser patético outra vez, e mais uma vez vou entender que me tornei uma pessoa melhor.
É o ciclo da vida afinal.
Peguei uma foto um pouco antiga do meu flogão.

o título da foto foi: euzinhHa
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