terça-feira, 7 de maio de 2013

dispense o prefixo -in

Já quis escrever esse texto várias vezes. mas me faltou tempo, me faltou inspiração, me faltou saco para explicar sobre idéias. É que eu tenho evitado a fadiga, tenho evitado tudo e todos que eu sei que vai me deixar estressada/chateada/cansada.
Mas na verdade eu preciso escrever sobre isso. Poque quando eu escreve, tenho a sensação de que aquilo vira real. Eu tenho a sensação de que muitas pessoas vão ler e pensar a respeito. Então vai:
Descobri o maior problema do mundo!
Intolerância
Porque quem disse que funk é música ruim e rock é música boa? Quem foi que disse que drogados são marginais e ladrões? Quem falou que loira é burra? E de onde você tirou que falar pobrema é ser sem cultura? (um dia eu ainda vou falar de cultura aqui, não vou desviar o assunto, o lance hoje é o problema do mundo!) Mas ainda continuo: quem te disse que bater em mulheres no Oriente Médio é errado? Quando mesmo você começou a acreditar na balela ideia dos Direitos Humanos? Quem falou que eu quero queimar sutiãs e ser independente? Quem falou que eu não preciso de homens pra nada e que tenho que lutar contra o machismo? E quem falou que esse jornal ai da sua cidade em formato pequeninho que você paga entre R$ 0,50 e 1,50 é uma porcaria? E desde quando você tem certeza que a sua religião é a única coisa certa no mundo?
Dentre tantas outras indagações que eu poderia ficar por horas fazendo e que todas as vezes que alguém comenta eu tenho vontade de pular no pescoço e enfiar na cabeça só um pouquinho de tolerância. Independente do que você acredita, essencial é ter respeito para com o próximo e para com as suas ideias, os seus conceitos, as suas teorias, os seus pensamentos. Porque o funk é uma ótima música para quem se destina e não para você! Porque as mulheres do Oriente Médio tem uma cultura diferente e lutar a favor do tal dos Direitos Humanos nesses lugares é, em minha opinião, o mesmo que modificar a cultura. É a mesma coisa de alguém chegar aqui e me falar que eu não posso mais comer feijoada porque a vaca é sagrada na Índia! E porque ninguém diz que é errado não comer arroz todo dia? Ah é mesmo, porque os norte-americanos e os europeus não comem arroz todo dia e eles são primeiro mundo! Quanta hipocrisia! E sobre ser feminista? AH gente pára né, se a presidente Dilma acha que precisa ser chamada de presidenta porque o primeiro termo é machista, então eu vou exigir que me chamem de estudanta! Eu acho que a igualdade entre as pessoas (seja de sexos diferentes, de classe social, de cor de pela de tipo de cabelo) tem que ser trabalhada de forma diferente. Um cadeirante precisa de uma calçada adaptada para que ele possa se movimentar livremente na cidade, logo ele precisa de um tratamento diferente, exatamente por ser diferente! Odeio igualdade, odeio o socialismo!
Eu não vou me estender demais, o lance de todas essas palavras é fazer com que você pense duas vezes antes de julgar o Marcos Feliciano. É para você pense duas vezes antes de falar mal dos homossexuais. O lance de tudo isso aqui é para que você pense duas vezes antes de impor um conceito mastigada e ultrapassado sobre qualidade e igualdade. As pessoas são diferentes, e graças a Deus algumas ouvem funk e outras ouvem punk. Que bom que algumas fazem macumba e outras passam a vida dentro de um convento. Qual a graça de viver e não conhecer coisas novas? Qual a graça de andar pelo caminho e não descobrir? E viva a diferença! E viva o respeito e a tolerância com todas essas diferenças!



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